25.04.2014 - 13h10 | Portal Correio
O prefeito de Santa Rita, Reginaldo Pereira foi cassado por unanimidade, na manhã desta sexta-feira (25), pelos vereadores da Câmara Municipal da cidade. Foram 18 votos a favor da impeachment e apenas uma ausência que era do sobrinho dele, Flávio Pereira.
População lotou, desde o começo da manhã desta sexta-feira, o plenário da Câmara Municipal de Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa, com bandeiras, cartazes e faixas
pedindo a cassação de Reginaldo Pereira (PRB). A praça João Pessoa,
principal da cidade, também foi tomada por moradores. A Polícia Militar e
os agentes de trânsito estiveram no local para garantir a segurança da
manifestação.
Julgamento começou atrasado, com a leitura das acusações que pesam
sobre o prefeito Reginaldo, ao todo são 40 páginas no documento. 18
vereadores, dos 19 vereadores estão presentes no plenário. O sobrinho do
prefeito, Flávio Pereira, não compareceu à votação.
Dois homens foram detidos durante a comemoração do afastamento de
Reginaldo. Segundo a Polícia Militar, eles são suspeitos de estarem
armados dentro do plenário da Câmara, por isso, foram conduzidos para
Delegacia de Santa Rita para prestarem esclarecimentos.
Esta foi a primeira vez que um prefeito foi cassado no município de
Santa Rita. O prefeito foi cassado por uma das acusações que tramitava
na Casa Legislativa, prática de nepotismo. Por volta das 16h, o prefeito
em exercício Severino Alves, conhecido como Netinho vai assumir de
forma definitiva o posto executivo da cidade.
Os vereadores podiam esperar pela decisão da Justiça que afastou o
prefeito por 90 dias, mas eles alegaram que já há elementos suficientes
para pedir o impeachment do gestor.
Reginaldo foi afastado pela Câmara de Vereadores, nos dias 20 e 24 de
março deste ano, sob suspeita de irregularidades à frente do Poder Executivo Municipal. Ele conseguiu derrubar duas decisões judiciais e retornar ao cargo, mas no dia 4 de abril, uma decisão do Tribunal de Justiça anulou a liminar do prefeito e manteve o vice Netinho no cargo.
Gestor é acusado de falsidade ideológica, afastamento irregular do
Município, nomeações irregulares, descumprimento de leis municipais,
prática de nepotismo, quebra de decoro, além de fraudes em licitações e falsificação de documentos.
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