Aliado de Cássio esclarece dúvidas sobre racha do tucano com Ricardo

ELEIÇÕES 2014

Secretário disse que versões deturpadas lançam dúvida sobre conduta do senador

O secretário de Comunicação da cidade de Campina Grande, José Araújo, concedeu esclarecimentos, nesta sexta-feira (21), sobre o afastamento político do senador Cássio Cunha Lima do governador Ricardo Coutinho. De acordo com o aliado do senador, explicações são porque versões deturpadas estão lançando dúvidas sobre a conduta do senador tucano.

Primeiro, José Araújo rechaçou a palavra “rompimento” pois, segundo ele, dá a impressão que esse seria o foco do PSDB.

“Nosso foco não é o rompimento. Nós não estamos rompendo. Nós estamos exercendo o livre direito das mais de trinta legendas lançar candidatura própria caso tenha candidato candidatura viável para isso”, disse Araújo lembrando que em 2010 não foi possível porque o candidato não decolou.

“A gente viu que a candidatura mais viável naquele momento seria a candidatura de Ricardo Coutinho. Então fizemos uma aliança pontual para 2010 objetivando as eleições daquele ano. Então, as alianças partidárias não são eternas como casamento”, afirmou.

Ainda de acordo com José Araújo, a aliança foi feita com o PSB para que o poder se perpetuasse com José Maranhão, que já tinha a esposa no Tribunal de Justiça e Veneziano na Prefeitura de Campina Grande. Para ele, 2014 será ano de nova eleição.

Outro fator para o afastamento político também seria o descontentamento por parte da militância do PSDB com o atual governo. “Os nossos filiados não querem votar em Ricardo Coutinho. Nós temos ouvido em todos os quadrantes da Paraíba a mesma lamentação, a mesma queixa, a mesma lamúria”.

O gestor da comunicação municipal disse ainda que, diante dessa situação, a pré-candidatura de Cássio ao Governo não seria porque o tucano quer ser candidato, mas por causa do apelo dos aliados.

“Não é Cássio que quer ser candidato. Cássio tem uma posição política tranqüila hoje. É um senador destacado dentro do partido, vice-presidente nacional do PSDB e poderia ficar mais quatro anos e, certamente, daqui a quatro anos em uma tentativa de reeleição para o Senado lograria êxito”, garantiu.

Roberto Targino - MaisPB