A
Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta
terça-feira (25) mandar o goleiro Bruno Fernandes de volta à prisão.
Desde março, Bruno defende o Boa Esporte, de Minas Gerais, que disputa a
segunda divisão do Campeonato Mineiro.
Por
3 votos a 1, os ministros decidiram derrubar uma decisão de fevereiro
do ministro Marco Aurélio Mello, que havia determinado a libertação do
atleta. A Primeira Turma é formada por cinco ministros, mas Luís Roberto
Barroso não participou do julgamento.
Votaram
a favor da volta de Bruno à prisão os ministros Alexandre de Moraes,
Rosa Weber e Luiz Fux. O único contrário foi Marco Aurélio Mello, que
havia concedido o habeas corpus que permitiu a libertação do goleiro.
Apesar
de já ter sido condenado pela Justiça, Bruno estava preso
preventivamente enquanto aguardava o julgamento de um recurso
apresentado ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
Quando
concedeu habeas corpus para Bruno, o ministro Marco Aurélio entendeu
que havia excesso de prazo na prisão do goleiro, e que ele tinha o
direito a aguardar em liberdade a decisão sobre os recursos.
Condenação
Em
8 de março de 2013, Bruno foi condenado a 22 anos e 3 meses pelo
assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio e também pelo
sequestro e cárcere privado do filho.
Bruno
foi condenado a 17 anos e 6 meses em regime fechado por homicídio
triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que
dificultou a defesa da vítima), a outros 3 anos e 3 meses em regime
aberto por sequestro e cárcere privado e ainda a mais 1 ano e 6 meses
por ocultação de cadáver.
Eliza
desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25 anos e
era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na
época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.
G1
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