Na
manhã desta terça-feira, 11, o deputado estadual Anísio Maia (PT)
denunciou na Assembleia Legislativa os impactos da aprovação pela Câmara
dos Deputados da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241/2016 que
congela gastos públicos por 20 anos. “Foram 366 votos a favor desta PEC e
367 votos a favor do impeachment da presidenta Dilma. Só faltou Eduardo
Cunha nesta nova fase do golpe”, afirmou.
“A PEC 241 é a segunda
parte do golpe. Sucede a entrega do Pré-Sal às empresas estrangeiras,
indo na contra mão de todos os países importantes do mundo que preservam
suas riquezas. Agora é a parte mais cruel. O Brasil inteiro reclama que
precisa de mais saúde e educação e teremos os investimentos congelados
por duas décadas”, explicou Anísio Maia.
“Só não serão congelados
os gastos com juros para garantir os lucros dos bancos, nem as verbas de
publicidade que garantem o silêncio cúmplice da grande mídia”, disse
Anísio Maia. “Hoje o orçamento com saúde é de R$ 102 bilhões, mas, se
esta PEC estivesse em vigor há dez anos, seria de apenas R$ 65 bilhões”
completou.
O salário mínimo que hoje é de R$ 880, seria de apenas
R$ 550 se esta PEC tivesse sido na última década. O orçamento da
educação que hoje tem R$ 103 bilhões, seria de apenas R$ 31 bilhões.
“O
que o governo está dizendo é que a população deve buscar os serviços
dos planos de saúde privados e a rede privada de ensino.
Acabou a ideia
de saúde e educação para todos. Como grande parte da população não terá
recursos, o governo está condenando milhões de pessoas ao abandono e à
morte”, concluiu.
MaisPB
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