Nomeado
pelo presidente em exercício Michel Temer (PMDB) para a presidência do
Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), o ex-deputado federal
Leonardo Gadelha (PSC-PB) revelou, em entrevista exclusiva ao Portal MaisPB,
neste sábado (25), defender uma idade miníma para aposentadoria de
homens e mulheres como formar de conter o rombo nas contas da
previdência e, assim, resolver um dos grandes problemas da administração
pública brasileira.
Gadelha ressaltou se for chamado para tratar de um novo projeto de reforma previdenciária são se furtará das discussões.
“Se
formos chamados, não nos furtaríamos. Acho que as medidas mais
ortodoxas são as mais sensatas e devem prosperar. Estou falando do
estabelecimento de uma idade mínima para a aposentadoria. Essa é uma
realidade que não podemos fugir, porque a demografia brasileira está
mudando e rapidamente. Você tem um contingente em idade produtiva
bastante grande que financia aquelas que se aposentaram, dentro de 20 ou
30 anos, nós teremos a inversão dessa pirâmide. Teremos mais pessoas
fora do mercado de trabalho precisando dos benefícios que são
sustentados por aqueles que estão trabalhando. Obviamente, essa conta
não fechará. Temos que ter consciência disso e aceitar a realidade”,
afirmou.
“Se fala muito em 65 anos para homem e
60 para mulheres. De qualquer sorte, a gente não deve inventar a roda.
Devemos fazer o que os outros países já fizeram para sanear as contas da
previdência. Se sanearmos as contas da previdência não tenho a menor
dúvida de que gente resolve um grande problema da administração pública
brasileira, pois a maior parte do déficit que temos hoje decorre do
rombo da previdência. Se isso for saneado teremos melhores serviços em
outras áreas, a exemplo de saúde, educação e segurança”, acrescentou.
MaisPB
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