O tucano lamentou que figuras conhecidas no
estado por seus posicionamentos se submetam a situação de ‘vassalos’
para agradar o governador Ricardo Coutinho (PSB).
Por: Blog do Gordinho
O
vice-líder da oposição, Bruno Cunha Lima (PSDB), preferiu não polemizar
o desabafo do deputado estadual Ricardo Barbosa (PSB), que durante
sessão nesta terça-feira (15) externou sua mágoa com colegas de bancada e
com o próprio governo e acabou por entregar a liderança do blocão na
Assembleia Legislativa.
“Quem conhece o meu perfil pessoal, sabe que eu jamais faria de um
momento de fragilidade pessoal e política de um colega, de alguém que
teve no mesmo grupo político, jamais faria disso um cavalo de batalha.
Não vou tratar a respeito de Ricardo Barbosa, mas não posso me esquivar
dos motivos que o levaram a ir à tribuna”, disse.
O tucano lamentou que figuras conhecidas no estado por seus
posicionamentos se submetam a situação de ‘vassalos’ para agradar o
governador Ricardo Coutinho (PSB).
“Ricardo Coutinho não admite contraditório. O governo tenta extrair
uma relação de vassalagem da sua base e fico triste porque muitos homens
e mulheres são pessoas de opinião e não se deixaram levar pela sua
consciência, mas pelo encaminhamento da liderança”, criticou.
O parlamentar também condenou a aprovação da Medida Provisória 242,
que suspende o reajuste dos servidores públicos. Segundo ele, mais de 85
mil famílias do estado foram prejudicadas.
“Infelizmente o que prevaleceu não foi o bom senso. Eu tenho certeza
de que independente de filiação partidária, todo deputado sabe do mal
que essa causa em conjunto com o governo do estado está causando aos
servidores. Se fizermos um cálculo básico, baseados em dados do IBGE,
que dão conta de que uma família nordestina tem pelo menos cinco
membros, vamos chegar ao cálculo que implica no poder de compra atinge
quase meio milhão de pessoas”, observou.
Bruno disse ainda que irá conversar com os colegas de bancada e
líderes sindicais para discutir quais os próximos encaminhamentos contra
a medida do governo.
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