O senador Delcídio do Amaral
(SP) revelou em sua delação premiada na Operação Lava Jato a existência
de um acordo entre a oposição e a base governista para conseguir aprovar
o relatório final da CPMI dos Correios, da qual foi presidente.
A
exigência era que fossem retirados do texto final os nomes do
ex-presidente Lula e de seu filho Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha.
Do
contrário, segundo Delcídio, "o trabalho de onze meses seria perdido",
porque o relatório não iria à votação. "Delcídio tem conhecimento das
tratativas ilícitas para a retirada do relatório, na madrugada de
05/04/2006, dos nomes do então presidente Lula e de seu filho Fábio Luís
Lula da Silva em um 'acordão' com a oposição", diz trecho de sua
colaboração premiada, homologada nesta terça-feira.
O
parlamentar disse que texto foi aprovado em "votação polêmica e
duvidosa". Na avaliação de Delcídio, "Lula se salvou de um impeachment"
com a exclusão dos nomes.
(Felipe Frazão, de Brasília)
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