Do UOL, em Brasília
13h00
> Atualizada 01/07/201413h12
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Ricardo Stuckert -
14.out.2009/Presidência da República
Em foto de 2009, o então
presidente Luiz Inácio Lula da Silva
posa ladeado pela então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, do ex-ministro
Ciro Gomes (PSB-CE) (à esq.) e do então governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB). Hoje, Dilma e
Aécio são adversários na corrida presidencial
Após o prazo final para os partidos realizarem
suas convenções, as legendas apresentarão aos eleitores 10 candidatos à
Presidência da República. Destes, quatro são figurinhas repetidas do pleito
de 2010. Além da petista Dilma Rousseff, que
tenta a reeleição, os nanicos Eymael (PSDC), Zé Maria
(PSTU) e Levy Fidélix (PRTB) estarão de novo nas urnas
eleitorais.
Além disso, a ex-ministra Marina Silva
(PSB), que se lançou em 2010 pelo PV, também volta ao páreo. Desta vez, sairá
como vice na chapa com o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. Ela
tentou criar o seu próprio partido, mas, como não reunir o número suficiente de
assinaturas a tempo, a solução para não ficar de fora foi se unir a Campos.
Entre os novatos na corrida ao Palácio do
Planalto está o tucano Aécio Neves, ex-governador de Minas
Gerais, que tem aparecido em segundo lugar nas pesquisas eleitorais, atrás apenas de Dilma.
Outro partido que terá candidato pela primeira
vez será o PSOL, que, inicialmente,anunciou o senador Randolfe Rodrigues (AP) ,
mas depois mudou e oficializou Luciana Genro. O PCB será
representado por Mauro Iasi e o PV, por Eduardo Jorge.
Alguns partidos, porém, só conseguiram definir o
seu futuro no último dia do prazo legal
para a composição de alianças e indicação de candidatos, que foi nesta
segunda-feira (30).
O PEN (Partido Ecológico Nacional), que havia
anunciado Denise Abreu como sua pré-candidata, decidiu apoiar a candidatura de Aécio e não terá nome nas
urnas.
Pela lei eleitoral, as siglas têm até o próximo
dia 5 (sábado) para fazer o registro de seus candidatos e as coligações no TSE
(Tribunal Superior Eleitoral).
A partir de domingo, começa a campanha oficial e
os candidatos ficam proibidos de inaugurar obras públicas. Ficam permitidas a propaganda
eleitoral e a realização de comícios.
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