17/01/2016 às 09h13 • atualizado em 17/01/2016 às 09h22
Ao comentar a crise no abastecimento de combustível na Paraíba, o
senador José Maranhão endureceu o discurso e criticou o meio conformismo
com “sobras” de projetos que beneficiam Pernambuco.
O peemedebista alegou que o problema que afeta a Paraíba não estaria
acontecendo se o Estado tivesse conseguindo arregimentar junto ao
Governo Federal um porto de águas profundas. Para ele, um o equipamento
alavancaria a economia do Estado.
“Se a Paraíba tivesse um porto de águas profundas todo um complexo de
transporte e riqueza estaria circulando aqui na Paraíba. Ouvi alguém
meio conformismo dizer que a indústria de automóveis instalada na divisa
beneficia o Estado. Eu disse em que? Se todos os tributos cobrados e os
empregos ficam em Pernambuco. O governo de Pernambuco não vai abrir
mão de emprego por generosidade e nem dizer: como temos empregos
sobrando, vamos dá uma sobrinha à Paraíba. Isso não existe”, disparou
Maranhão.
Para Maranhão, a crise do combustível política porque Pernambuco
estaria pressionando para aumentar a sua importância na região Nordeste.
Essa crise é mais uma crise política. Querem aumentar a importância
de Pernambuco. Desembarcar o combustível e trazê-lo em cima de carreta
para a Paraíba encarecendo o preço e desativando as cadeias produtivas
no Estado. É um absurdo isso”, declarou Maranhão.
Maranhão também não poupou o governo Lula das críticas ao afirmar que
a gestão do petista foi “muito bom” para Pernambuco. Para Maranhão, o
petista esqueceu a Paraíba e beneficiou a sua terra natal.
Como exemplo de discriminação do Estado ele citou a instalação da
ferrovia Transnordestina que em seu trajeto deixa a Paraíba de fora.
Roberto Targino – MaisPB
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