O
deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PMDB-PB) participou nesta
quinta-feira (05) de mais uma reunião da Comissão Especial de Reforma
Política. Como único paraibano membro titular da comissão, ele defendeu
seus pontos de vista e elencou alterações que está propondo para
discussão.
Veneziano colocou para a comissão a análise de alguns pontos que
devem nortear o debate sobre as alterações na legislação eleitoral.
Dentre eles, o fim da reeleição, a realização de eleições gerais com
data única para todos os cargos disputados, fim das coligações
proporcionais, financiamento misto de campanhas, voto obrigatório e voto
majoritário para as casas legislativas.
No caso do fim das coligações proporcionais, Veneziano faz uma
ressalva: a de que esta alteração passe a valer apenas na eleição de
2018 e não no próximo pleito, que é a eleição municipal, em 2016. “Faço
essa ressalva com o objetivo de proporcionar aos partidos e candidatos
um tempo de preparação e adequação à nova legislação. É uma forma de
garantir uma transição entre os modelos com um tempo mínimo para que
partidos e candidatos se preparem”.
Segundo Veneziano, a Comissão realizará ainda cerca de 30 sessões,
entre reuniões e audiências públicas. “Com isso, teremos tempo
suficiente para discutir e fundamentar essas sugestões, para aprimorar e
aprofundar as teses. Por isso me coloco à disposição para aperfeiçoar
as ideias iniciais, acolhendo sugestões e democratizando o debate”,
afirmou o parlamentar paraibano.
Celeridade – Na reunião desta quinta, o deputado
Henrique Fontana (PT-RS) sugeriu que os parlamentares assinem as emendas
uns dos outros, evitando dificuldade na apresentação. Atualmente, para
apresentar uma emenda a uma PEC, é preciso a assinatura de 1/3 dos
deputados. O relator da comissão, Marcelo Castro (PMDB-PI) disse que o
presidente da Câmara, Eduardo Cunha, recomendou a admissibilidade de
todas as emendas apresentadas.
O deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) afirmou que é favorável a um
acordo de procedimentos entre os integrantes da comissão para que se
discuta o conteúdo das propostas e, depois, seja avaliada a forma – se
serão projetos de lei ou PECs. “Isso vamos ver depois. Mas devemos
estabelecer um consenso entre os membros para que, mesmo que seja uma
reforma fatiada, ou seja dividida em vários temas, aprove-se um pacote
completo”, ressaltou.
Com parlamentoPB
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