Bancada flex tem pelo menos 16 parlamentares na Assembleia Legislativa


A atual legislatura na Assembleia Legislativa está sendo marcada pela divisão das bancadas e das legendas.

A atual legislatura na Assembleia Legislativa está sendo marcada pela divisão das bancadas e das legendas. Pelo menos 16 deputados (44%) no colegiado de 36 pertencem a seis siglas que são, ao mesmo tempo, situação e oposição ao governador Ricardo Coutinho (PSB). O grupo já é tratado em reserva pelos governistas como bancada “flex”, em alusão aos veículos bicombustíveis.
A flexibilização “ideológica” ficou latente nas eleições para a Mesa Diretora da Casa de Epitácio Pessoa, sendo confirmada nas primeiras votações em plenário, embora os posicionamentos possam mudar ao longo do ano ao sabor das conveniências pessoais. Por enquanto, as direções partidárias fazem vista grossa sobre a postura dos parlamentares.
Na lista de partidos adeptos de postura “flex” está o PSD. Se por um lado o deputado João Gonçalves ressalta que está integrado ao bloco governista na Assembleia, por outro, o deputado Manoel Ludgério reafirma a postura oposicionista. “Faço uma oposição contribuindo com ideias e sugestões que de alguma forma contribua para o bem da Paraíba”, explica Ludgério.
No PEN, o racha começou na sucessão para o comando da ALPB e segue até hoje. Os deputados Edmilson Soares e Branco Mendes, que compõem a base do governo, votaram em Adriano Galdino (PSB), enquanto José Aldemir votou no companheiro de partido, Ricardo Marcelo.
No PP, a deputada Daniella Ribeiro é opositora do governador Ricardo Coutinho, mas Galego Sousa integra o bloco da situação. No PT, Anísio Maia é da tropa de choque do Executivo estadual. Já o petista Frei Anastácio, que votou em Ricardo Marcelo para a presidência da ALPB, por enquanto é oposição, mas pode migrar para a bancada governista.
No PMDB, Gervásio Filho e Nabor Wanderley estão na base do governo desde as eleições para a Mesa Diretora da Assembleia, enquanto Raniery Paulino e Trocolli Júnior marcharam com a oposição. Todavia, não será surpresa que os dois abandonem o bloco oposicionista e embarquem na canoa da situação.
Em relação ao DEM, Lindolfo Pires licenciou-se para assumir o cargo de secretário de Representação Institucional do governo do Estado, em Brasília. Por seu turno, o democrata João Henrique está na oposição.

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