Após briga com Hugo Motta, deputado Edmilson Rodrigues é acionado por quebra de decoro parlamentar


07 de Março de 2015

 
 
O PMDB entrou com uma representação contra o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) por quebra de decoro parlamentar após o bate-boca entre o parlamentar paraense e o presidente da CPI da Petrobras, Hugo Motta (PMDB-PB) na última quinta-feira (5).

O embate entre os parlamentares começou depois que Motta anunciou que criaria quatro sub-relatorias para conduzir as investigações.

A representação foi apresentada pelo deputado Daniel Vilela (PMDB-GO) e outros integrantes do partido. O pedido foi recebido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e repassada para a Corregedoria da Câmara, que vai analisar se o caso justifica a quebra de decoro.

Em nota oficial, o deputado paraense disse que recebeu a notícia da representação com muita indignação. Para o parlamentar esta é uma tentativa da Cúpula da Câmara de calar o nosso partido diante de nossa intransigência em defesa da ética. O deputado diz ainda que não houve quebra de decoro.

Vários deputados tentavam pedir a palavra enquanto os microfones estavam desligados. Disse, então ao presidente, “não amoleque esta CPI”. O que houve foi um desrespeito do presidente com os deputados membros da CPI. O que há por trás desta atitude autoritária do presidente é inviabilizar a investigação de forma rigorosa, como pretendemos, rebateu.

Edmilson disse ainda que o PMDB tenta intimidar o PSOL com a representação. "Seguiremos nesta CPI e na Câmara atuando para que as investigações sejam rigorosas", finalizou. Leia a nota na integra:

“Não iremos recuar”, afirma deputado Edmilson Rodrigues (PSOL/PA) em resposta à representação do PMDB

É com muita indignação que recebemos a notícia, nesta tarde (6/3), de que o PMDB entrou com representação na Corregedoria da Câmara por quebra de decoro parlamentar contra mim e meu companheiro, o deputado Ivan Valente (PSOL/SP). Esta é uma tentativa da Cúpula da Câmara de calar o nosso partido diante de nossa intransigência em defesa da ética. Está é uma ação defensiva de quem tem que se explicar; uma atitude desesperada daqueles suspeitos de participação nos ilícitos da Lava Jato, como já vem sendo denunciado pela imprensa.

O que houve ontem (5/3) na CPI foi uma reação legítima frente a postura autoritária do presidente, o deputado Hugo Motta (PMDB/PB), que desrespeitou o regimento. Nosso dever enquanto parlamentares membros da CPI era de exigir que ele fosse cumprido e que as indicações das subrelatorias fossem discutidas em plenário. Nós, deputados do PSOL, ficamos de fora dessa decisão frente o autoritarismo de Hugo Motta.

Não houve quebra de decoro. Vários deputados tentavam pedir a palavra enquanto os microfones estavam desligados. Disse, então ao presidente, “não amoleque esta CPI”. O que houve foi um desrespeito do presidente com os deputados membros da CPI. O que há por trás desta atitude autoritária do presidente é inviabilizar a investigação de forma rigorosa, como pretendemos.

Nosso papel, parlamentares do PSOL nesta CPI, é de investigar empresas corruptoras e corruptores com elas envolvidos com toda rigorosidade que o povo brasileiro exige e merece. Essa representação do PMDB é uma tentativa de intimidar o nosso partido e não prosperará. Seguiremos nesta CPI e na Câmara atuando para que as investigações sejam rigorosas.



Com informações de O Impacto



PB Agora

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