Propaganda teria afirmação ofensiva e sabidamente inverídica
Ministro do Tribunal Superior Eleitoral Admar Gonzaga
O ministro do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga concedeu liminar, em representação
ajuizada pela coligação Com a Força do Povo e sua candidata a presidente
Dilma Rousseff (PT), para suspender propaganda eleitoral e retirar 2
minutos e 30 segundos distribuídos nos blocos de inserções na TV da
coligação Muda Brasil, do candidato a presidente Aécio Neves (PSDB).
Segundo o ministro, a propaganda eleitoral veiculada pela coligação de
Aécio, transmitida em cinco inserções na televisão no dia 18, não se
ajusta à nova jurisprudência do TSE sobre o conteúdo que deve ser
veiculado no horário eleitoral gratuito.
Afirmam a coligação Com a Força do Povo e Dilma Rousseff que a inserção divulgada conteria afirmação ofensiva e sabidamente inverídica, destinada a atingir a dignidade e a honra da candidata. Sustentam que a propaganda questionada teria nítido caráter degradante, difamatório e calunioso, sugerindo “que a candidata Representada [Dilma Rousseff] teria prevaricado com relação às investigações em
Afirmam a coligação Com a Força do Povo e Dilma Rousseff que a inserção divulgada conteria afirmação ofensiva e sabidamente inverídica, destinada a atingir a dignidade e a honra da candidata. Sustentam que a propaganda questionada teria nítido caráter degradante, difamatório e calunioso, sugerindo “que a candidata Representada [Dilma Rousseff] teria prevaricado com relação às investigações em
Ao conceder a liminar, o ministro Admar Gonzaga afirma que “os ataques de natureza pessoal, veiculados na propaganda eleitoral dos contendores no pleito presidencial” motivaram recente posicionamento sobre a questão por parte do TSE, com o objetivo de incentivar um debate “mais respeitoso e produtivo para os destinatários do processo eleitoral, os cidadãos brasileiros”.
Segundo o ministro, o exame do caso concreto revela que “a propaganda impugnada ainda não se ajustou à nova linha estabelecida por este Tribunal, circunstância que conduz à concessão da liminar”.
No mérito da representação, a ser apreciado em Plenário, as autoras pedem a concessão de direito de resposta em tempo igual ao da ofensa e não inferior a um minuto, com base
MaisPB com Assessoria
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