O
ClickPB, a partir desta sexta-feira (31) dá início a uma série de
listas que prometem provocar polêmica e certamente muitas discordâncias,
mas que levantarão sempre dez nomes que se destacaram nas mais diversas
áreas da História da Paraíba.
Esta semana, os jornalistas ouvidos elegeram os 10 melhores oradores da política Paraibana, vamos aos nomes:
10 - Osmar de Aquino - (Guarabira, 11 de dezembro de 1916 - 8 de maio de 1980) foi um político e advogado brasileiro.
Filho
de um fazendeiro em Guarabira, [Osório de Aquino Torres e de Maria
Benevides de Aquino, irmão de Maria do Carmo, Mercedes e Helena, casado
com a senhora Míriam Melo de Aquino. Viveu a infância em Guarabira,
cursando o primário nessa cidade com sua mãe, tendo, posteriormente,
concluído seu curso secundário na capital João Pessoa.
Seu avô
parterno, Antônio Manuel de Aquino e Silva, foi prefeito de Guarabira
por duas vezes, sendo o seu o chefe político por muito tempo.
Fez o curso de direito na Faculdade de Direito do Recife, no perído de 1934 a 1938.
Na
universidade fez parte do movimento estudantil, sendo eleito para o
diretório no primeiro ano de curso. No movimento, integrou-se à corrente
de esquerda.
Ao término do curso, voltou a Guarabira para formar
uma bancada de advogado que cobria toda a região do brejo paraibano, se
dedicando integralmente à profissão, exercendo advocacia geral, todavia,
tendo maior interesse por Direito Penal
Em 1940 foi nomeado
prefeito de Guarabira pelo governador Rui Carneiro, onde passou apenas
três meses, demitindo-se por insatisfação pessoal.
Em 1945, entra
na vida partidária filiando-se à UDN, onde lutou pela redemocratização
do país e deu os primeiros passos para a formação da Esquerda
democrática, que posteriormente tornou-se Partido Socialista
Democrático. A esquerda democrática era consituída por setores
progressistas, inclusive de esquerda, que lutavam contra o Estado Novo.
No UDN da Paraíba, pertencia a ala de José Américo, sendo este quem o
indicou a ser candidato a deputado federal naquele ano.
Participou, em 1946, da campanha de Osvaldo Trigueiro.
Foi
eleito com vinte e nove anos, sendo, junto com Aluísio Alves, os
deputados mais jovens do Brasil. Foi o sétimo mais votado da Paraíba. A
UDN conseguiu nessa eleição, eleger sete deputados federais e dois
senadores.
Fora indicado por José Américo junto com Otávio
Mangabeira para a grande Comissão Constitucional. No entanto, ponderou
e, por ser novo, tanto na idade quanto na vida política, sugeriu que
fosse indicado em seu lugar Argemiro de Figueiredo. Todavia, particiou
ativamente dos debates políticos, não tendo emendas aceitas por serem
consideradas muito polêmicas, como, por exemplo, uma extinguia a fiança
em dinheiro.
9 - Vital do Rego - Antônio Vital do Rêgo (Campina
Grande, 21 de maio de 1935 - Recife, 2 de fevereiro de 2010) foi um
político brasileiro.
Foi deputado estadual na Paraíba, e deputado federal entre 1963 e 1969 pela UDN e de 1991 a 1995 pelo PDT.1
Era pai de Veneziano Vital do Rêgo, Vital do Rêgo Filho e da médica Raquel Vital do Rêgo.2
Faleceu no dia 2 de fevereiro, no Hospital Santa Joana, em Recife.
8
- Alcides Carneiro - (Princesa Isabel, 11 de
junho de 1906 - Brasília, 22 de maio de 1976) foi
um advogado, poeta e político brasileiro.
Começou seus estudos em
Princesa Isabel, com o professor Adriano Feitosa, prosseguindo
em Fortaleza, estado do Ceará, no Instituto São Luiz e no Liceu
Cearense. "Aos onze anos viajei ao Ceará, a terra onde vi o mar e
conheci o automóvel e a água encanada".
Iniciou o curso
de Direito na capital cearense, mas bacharelou-se no Recife, em 1926,
aos 20 anos de idade. A partir de 1930 começou a sua escalada como homem
público. Antes de transferir-se para o Rio de Janeiro, foi nomeado
prefeito de Princesa Isabel, após a morte do presidente João Pessoa, não
chegando a tomar posse no cargo porque o município foi ocupado pelas
Forças do Exército, por ordem do Ministro da Guerra. Foi nomeado, então,
interventor do município paulista de Itápolis. Outros cargos que
exerceu: Inspetor do Ensino Secundário, no Rio de Janeiro; Procurador da
República, no estado de Espírito Santo; Oficial de Gabinete do Ministro
da Educação; Consultor Jurídico do Ministério da Educação e Advogado da
Polícia Militar, no Rio de Janeiro; Curador de Massas Falidas, no Rio
de Janeiro. Exerceu, ainda, as Curadorias de Menores e de Família e
Procurador de Justiça. Quando faleceu, era Ministro do Superior Tribunal
Militar e Presidente da Campanha Nacional das Escolas da Comunidade.
Além
de advogado e político, Alcides Carneiro era, acima de tudo, um grande
orador, seus discursos sensibilizavam qualquer público. Era também,
poeta e trovador. Membro da Academia Carioca de Letras, Delegado
da Academia Paraibana de Letras, junto à Federação das Academias
Brasileiras de Letras do Brasil.
7 - Ronaldo Cunha Lima -
Ronaldo José da Cunha Lima (Guarabira, 18 de março de 1936 - João
Pessoa, 7 de julho de 2012) foi um advogado, promotor de
justiça, professor, poeta epolítico brasileiro. Durante sua carreira
política foi vereador de Campina Grande, deputado
estadual da Paraíba por dois mandatos consecutivos, prefeito de Campina
grande em duas ocasiões, governador da Paraíba, senador da república e
eleito deputado federal por duas vezes. Também é pai do ex-governador e
atual senador da Paraíba, Cássio Cunha Lima.
Em 31 de outubro de 2007 renunciou ao cargo de deputado.
Morreu aos 76 anos, devido a um câncer no pulmão do qual sofria desde 2011.
6
- Tarcísio Burity - (João Pessoa, 28 de novembro de 1938 - São Paulo, 8
de julho de 2003) foi um político, escritor e professor brasileiro. Era
filho de Luís Gonzaga de Albuquerque Burity e Maria José de Miranda
Henriques. Casou-se com a professora Glauce Maria Navarro Burity, com
quem teve três filhos: Tarcísio, Maurício, Leonardo e André.
Em
1993 sofreu um atentado do então governador da Paraíba, Ronaldo Cunha
Lima; apesar de baleado, Burity sobreviveu, vindo a falecer dez anos
mais tarde.
5 - João Agripino - (Catolé do Rocha, 1 de
março de 1914 - João Pessoa, 6 de fevereiro de 1988) foi
um político brasileiro. Foi deputado federal, senador e governador do
estado da Paraíba.
Filho de João Agripino Maia de Vasconcelos II e
Angelina Mariz Maia, pertencia a famílias de grande influência política
e econômica no estado da Paraíba, com origens no sertão paraibano, mas
precisamente em Catolé do Rocha e no Rio Grande do Norte, a família
Maia. Também pertencia a outra importante família da Paraíba, com raízes
em Sousa, os Mariz. Era irmão de Tarcisio Maia que foi governador do
Rio Grande do Norte no período (1975-1979), primo de Lavosier Maia que
também foi governador do estado do Rio Grande do Norte entre 1979-1982,
tio do senador José Agripino Maia (DEM-RN), que foi prefeito
de Natal (1979-1982) e duas vezes governador do RN (1983-1986 e
1991-1994), primo do Governador Antonio Mariz.
E também, era primo
e cunhado do chefe político absoluto de Catolé do Rocha, coronel José
Sergio Maia de Vasconcelos, no qual foi prefeito de Catolé do Rocha por 4
mandatos. Começou seus estudos na Escola D. Higina e posteriormente foi
estudar em João Pessoa, capital do estado, no Liceu Paraibano.
Prestou
vestibular para Direito e formou-se Bacharel em Ciências Jurídicas e
Sociais pela Faculdade de Direito do Recife, foi líder estudantil,
fazendo parte do grupo que se opunha ao integralismo e ao nazismo. Foi
professor primário, promotor público no Rio Grande do Norte e na
Paraíba, e advogado de pequenos camponeses.
Carreira política
João
Agripino foi procurador da prefeitura do Brejo do Cruz, promotor
público do Jardim do Seridó e um dos fundadores da União Democrática
Nacional (UDN), candidatou-se nessa legenda, pelo seu estado, em 1946,
cumprindo sucessivos mandatos, até 1961. Licenciou-se, nesse ano, para
ser o primeiro titular do Ministério de Minas e Energia, permanecendo no
cargo durante o governo Jânio Quadros, de 31 de janeiro a25 de
agosto de 1961, voltando à câmara federal.
Foi reeleito e, em
1962, elegeu-se ao Senado. Apoiou o movimento militar que, em 1964,
depôs o presidente João Goulart; com a instauração do bipartidarismo,
filiou-se à Aliança Renovadora Nacional (ARENA). Foi governador da
Paraíba de 31 de janeiro de 1966 a 15 de março de 1971; seu antecessor
foi Pedro Gondim e foi sucedido por Ernâni Sátiro através do voto
indireto; diretor do Banco Industrial de Campina Grande; ministro
do Tribunal de Contas da União (TCU) (1973), do qual foi presidente. Com
a volta do pluripartidarismo, filiou-se, em 1981, ao Partido
Popular (PP), e, com a incorporação deste ao Partido do Movimento
Democrático Brasileiro (PMDB), elegeu-se, nessa legenda deputado
federal, em 1982.
4 - Raimundo Asfora - filho de Elias
Hissa Asfora e Orminda Yasbeck Asfora, nasceu em Fortaleza, Ceará. Seus
avós paternos eram palestinos, a avó materna do Líbano, da cidade de
Zahle e o avô materno de Damasco, Síria.
Aos dois anos, sua
família mudou-se para o Recife, Pernambuco, onde ele, junto com os
irmãos José e Francisco, fez o curso primário no Colégio Marista. Ainda
menino, foi morar em Campina Grande, na Paraíba, com a família, onde o
pai, teve sociedade comercial com um tio na Rua João Pessoa, mais
conhecida como Rua da Areia. Nessa cidade, ainda muito jovem, Raymundo
Asfora iniciou a sua vida publica, atuando, em Grêmios estudantis, a
favor de causas defendidas por estudantes secundaristas. Voltou ao
Recife, onde ingressou na Faculdade de Direito, concluindo o Curso em
1954. Nessa fase de estudante universitário, em suas idas à Campina
Grande, participou, junto com outros colegas de movimentos estudantis de
fins sociais, criando com o colega e amigo Felix Araújo a Casa do
Estudante de Campina Grande.
Brilhante orador, elogiado por
figuras expressivas nos meios intelectuais e políticos do Brasil, foi
excelente advogado criminalista, sempre defendendo quem dele precisava.
Professor de Direito Penal na Faculdade de Direito da Fundação Regional
do Nordeste (atual Universidade Estadual da Paraíba). Poeta, Raymundo
Asfora recebeu, pelos seus poemas, elogios de muitos poetas,
destacando-se Carlos Drumond de Andrade e Mauro Motta. Como político,
exerceu o mandato de Vereador, em Campina Grande, de Deputado Estadual,
de Vice-prefeito de Campina Grande, de Suplente de Deputado Federal e de
Deputado Federal no período de 1982 a 1986, quando foi eleito
Vice-governador da Paraíba, com grande votação.
Foi considerado,
pelos violeiros do Nordeste, como um dos melhores criadores de motes
para serem glosados. Em março de 1982, na Semana Santa, referindo-se ao
Cristo, deu ao Jornalista e poeta do Jornal Estado do Ceará, o mote que
correu, na época, o Brasil: "A morte está enganada. Eu vou viver depois
dela". Outro mote importante, de sua autoria: "Há um pomar
escondido/.....no coração da semente."
Autor do belo poema
"Tropeiros da Borborema", musicado pelo amigo e compositor Rosil
Cavalcante, a canção é reconhecida pela população como hino extraoficial
da cidade.
Em 06 de março de 1987, Raymundo Asfora, às 16h, foi
encontrado morto, assassinado em sua residência, na Granja Uirapuru, em
Bodocongó, em sua Campina Grande.
Casado duas vezes, Raymundo Asfora deixou sete filhos .
3
- José Américo - José Américo de Almeida (Areia, 10 de
janeiro de 1887 - João Pessoa, 10 de março de 1980) foi
um escritor (romancista, ensaísta, poeta e cronista), político,advogado, professor
universitário, folclorista e sociólogo brasileiro.
Formou-se em
direito pela Faculdade de Direito do Recife em 1908, tendo sido promotor
público da comarca do Recife, promotor público da comarca
de Sousa naParaíba, procurador geral do estado da Paraíba aos vinte e
quatro anos de idade, secretário de governo, deputado federal,
interventor,1 ministro da Viação e Obras Públicas nos dois governos
de Getúlio Vargas, senador, ministro do Tribunal de Contas da União,
governador da Paraíba, fundador da Universidade Federal da Paraíbae seu
primeiro reitor. Américo chegou a ser pré-candidato à Presidência da
República, apoiado por Vargas para as eleições de 1938, porém as mesmas
não aconteceram, em razão do golpe dado por Getúlio em 1937, que deu
início à ditadura do Estado Novo.
Destacou-se no cenário nacional com a publicação de A bagaceira (1928), romance inaugural do chamado Romance de 30.
2
- Odilon Ribeiro Coutinho - Nasceu em 12 de julho de 1923, no Engenho
Central, município de Santa Rita, atual Usina São João, de propriedade
dos seus pais, Dr. João Úrsulo Ribeiro Coutinho e D. Helena Pessoa
Ribeiro Coutinho, tendo sido, esta, a primeira usina de cana-de-açúcar a
ser implantada na várzea do Paraíba (1888); mais tarde, ao patrimônio
da família Ribeiro Coutinho, juntou-se a Usina Santa Helena, antigo
Engenho Pau d'Arco. Nascido e criado nessa região, Dr. Odilon
vivenciou o ambiente onde, também nasceu e criou-se o poeta Augusto dos
Anjos e, enquanto dono daquelas terras, teve sempre o cuidado de
preservar o tamarindo tão decantado pelo poeta.
Odilon Ribeiro
estudou no Colégio Diocesano Pio X, de João Pessoa; no Ginásio de São
Bento, em São Paulo, bacharelando-se em Direito pela Faculdade do
Recife; casou-se com D. Solange Veloso Borges Ribeiro Coutinho com quem
teve três filhos:
Odilon Filho, Eduardo e Gilberto. Faleceu em 12 de julho de 2000, no Rio de Janeiro; seu corpo foi sepultado no Cemitério Senhor da Boa Sentença em João Pessoa.
Odilon Filho, Eduardo e Gilberto. Faleceu em 12 de julho de 2000, no Rio de Janeiro; seu corpo foi sepultado no Cemitério Senhor da Boa Sentença em João Pessoa.
Afastou-se da Paraíba por
algum tempo, atuando na política do Rio Grande do Norte, onde foi eleito
Deputado Federal; retornou à Paraíba, candidatou-se à Câmara Federal
pelo PSDB. Não obteve êxito nas urnas, mas continuou lutando em defesa
da dignidade do seu partido, do qual foi presidente, na Paraíba.
Defensor do
parlamentarismo, ele acreditava nesse sistema de Governo "a partir do fim do feudalismo moderno imposto pela inércia do presidencialismo semiditatorial".(Revista Em Dia, 17/05/91).Era escritor, crítico literário, empresário político e sociólogo, sobressaindo-se pela eloqüência dos seus pronunciamentos e pela sua afetividade.
parlamentarismo, ele acreditava nesse sistema de Governo "a partir do fim do feudalismo moderno imposto pela inércia do presidencialismo semiditatorial".(Revista Em Dia, 17/05/91).Era escritor, crítico literário, empresário político e sociólogo, sobressaindo-se pela eloqüência dos seus pronunciamentos e pela sua afetividade.
Estudioso e pesquisador, escrevendo sem a pretensão
de publicar os seus trabalhos, motivo pelo qual se desconhece a sua
bibliografia. A professora Ângela Bezerra de Castro, em um minucioso
trabalho de pesquisa, conseguiu relacionar os escritos de Odilon
Ribeiro, e os divulga na Revista da Academia Paraibana de Letras, nº
16.Odilon Ribeiro assumiu a sua Cadeira na APL, em 22 de julho de 1994,
recepcionado pelo acadêmico Edilberto Coutinho.
1 - Marcondes
Gadelha - (Sousa, 23 de julho de 1943) é
um médico e político brasileiro com base política na Paraíba, estado no
qual preside o PSC (Partido Social Cristão).
Nasceu em Sousa,
localizada no sertão paraibano, formou-se em Medicina pela Universidade
Federal de Pernambuco (UFPE) e iniciou a carreira política no final
dos anos 60. Ao longo das décadas seguintes exerceu diversos cargos.
Já
exerceu o cargo de deputado federal por seis legislaturas, nos períodos
de 1971 a 1975, 1975 a 1979, 1979 a 1983, 1999 a 2003, 2003 a 2007 e
2007 a 2011. Também exerceu o cargo de senador da repúblicano período de
1983 a 1991. Em 2010 candidatou-se a primeiro suplente de senador na
chapa de Wilson Santiago.
Marcondes destaca-se por ser um dos
parlamentares que defendem de maneira ferrenha o projeto de transposição
das águas do rio São Francisco.
Seu filho, Leonardo Gadelha,
exercia o cargo de 1º suplente de deputado federal na Paraíba, mas
assumiu a cadeira no Congresso Nacional após a saída de Aguinaldo
Ribeiro (PP) para ocupar o Ministério das Cidades. Seu irmão, Salomão
Benevides Gadelha, foi prefeito por duas vezes da cidade de Sousa
(2002-2004 e 2005-2008).
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