Enivaldo admite conversa com Vené, RC e Cássio, mas sem nome imposto

De acordo com presidente do PP, escolha para a disputa não deve ser de qualquer maneira

O presidente estadual do Partido Progressista (PP), Enivaldo Ribeiro, declarou nesta quinta-feira (13) que o seu partido só negociará com Cássio Cunha Lima (PSDB), Ricardo Coutinho (PSB) e Veneziano se estes deixassem as suas pré-candidaturas e entrarem em concorrência com outros nomes que também pretendem concorrer o Palácio da Redenção nas eleições 2014, como por exemplos os já lançados pelo chamado ‘Blocão das Oposições’, formado pelo PT, PP e PSC.

“Se eles deixarem as pré-candidaturas e quiserem discutir, claro que sim. Com Veneziano também. A gente não pode ser candidato de qualquer maneira e escolher outro nome aí é uma conversa democrática”, disse Enivaldo afirmando que com imposição o PP não aceitará fazer composição.

Enivaldo defende que a oposição tenha apenas uma candidatura e que deveria ser escolhida por vários critérios.

“Aquela que tiver mais condições; mais capacidade de congregar melhor; que não tenha índice de rejeição. Teria que fazer uma pesquisa qualitativa, porque quem entrar agora para disputar a eleição terá desvantagem”, afirmou Enivaldo garantindo que dessa forma se encontrará uma pessoa ideal como foi no tempo da escolha do prefeito Luciano Cartaxo para o pleito em João Pessoa, em 2012

Questionado se o PP seguiria o PT em uma composição com Veneziano, como tem sido especulado aliança do partido com o PMDB, Enivaldo demonstrou que não acredita muito na composição.

“O PT é cheio de blocos e um bloco menor é que apóia a candidatura do PMDB, mas o resto não apóia, principalmente em Campina Grande”, disse Ribeiro lembrado do racha dos petistas entre as candidaturas de Daniella Ribeiro (PP) e a de Tatiana Medeiros (PMDB) em 2012 após implosão da das pretensões da sigla de disputar a Prefeitura da Rainha da Borborema.

“Tem que ter convergência. Não é somente você chegar e dizer eu sou candidato. Tem que ter relacionamento e a situação do PT dom o PMDB aqui em Campina Grande é muito ruim”, destacou.

Roberto Targino - MaisPB