Assessoria
O
projeto que cria restrições aplicáveis a novos partidos (PLC 14/2013) -
que restringe o acesso das novas legendas ao tempo de propaganda na TV e
aos recursos do fundo partidário - provocou debate entre os senadores
na sessão desta quarta-feira (24). O senador Cássio Cunha Lima foi
enfático ao afirmar que parte da Base governista promovia uma manobra,
sem o menor pudor, para que não houvesse uma disputa aberta e
democrática na eleição presidencial de 2014.
"A medida aprovada
pela Base do Governo, na Câmara dos Deputados, e que vem a toque de
caixa para o Senado Federal, patrocinada pelo Governo, tem nome,
endereço e CPF: Marina Silva e MD."
"Tolerando isso, o que vai
acontecer? Vamos permitir que, por medidas outras, se atinja a
candidatura ou a pré-candidatura de Aécio Neves? Que se atinja a
pré-candidatura de Eduardo Campos? Para que, lá na frente, Dilma seja
candidata única, como querem impor um pensamento único com a maioria que
existe neste Congresso? É esta a construção do Brasil democrático que
nós fizemos? Impor o pensamento único, a vontade única de uma maioria
eventual, que quer se apropriar de todas as formas do Estado e dos seus
mecanismos de poder?", disse o senador.
Antes mesmo do pedido de
leitura de um requerimento de urgência a medida já causava polêmica
entre os senadores. O senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) disse que o
requerimento era uma agressão à democracia e representava casuísmo
eleitoral, com o objetivo específico de criar dificuldades para novos
partidos. "A medida é uma desmoralização parra o Senado. Fica aqui a
nossa manifestação contrária à urgência", declarou.
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